Prefeito do Rio, bispo Crivella, sobrinho do dono da igreja Universal, e seus assessores fizeram declarações equivocadas que mostraram o despreparo e a incompetência do governo para enfrentar intempéries. O temporal que a meio da tarde desabou sobre o Rio, inundou severamente 15 bairros da cidade e impediu que muita gente conseguisse sequer chegar a suas residências. E o prefeito em meio a esse caos achou que a cidade passou no teste e resistiu. O prefeito e o seu secretário de Ordem Urbana, jogaram as normais internacionais em casos semelhantes para as cucuias e às 17,30h deixou o Centro de Controle e se mandou pra casa. E o bispo? Ninguém sabe, sumiu.

Esse Crivella, o bispo travestido de prefeito, é muito engraçado, e/ou cínico. Como assim, a cidade resistiu? Como a assim, a cidade passou no teste? 

Esse cara está achando que engana quem? O Rio ficou debaixo de água de Norte a Sul, de Leste a Oeste. 

Hoje, à noite os bolsões de água se mantinham e agora está chovendo forte de novo. Crivella está de sacanagem. 

A avaliação do rapaz evangélico que ocupa a prefeitura está equivocada. Seria ótimo que ele colocasse seus assessores de comando contra as crises para trabalhar. 

Um, o cel. Amêndola, disse que as pessoas não foram avisadas com tempo para não causar pânico e às 17,30 de ontem se mandou do Centro de Controle.

O secretário de Ordem Urbana ficou em casa controlando pelo celular esse caos em que a cidade se transformou, ontem. 

Ele e, com certeza o prefeito, apesar de receberem, com antecipação de mais de 2,30h, informações que um temporal se aproximava do Rio, preferiram não alertar a população, "para evitar o pânico". Que pânico?

Se a população fosse avisada com antecedência teria se preparado, voltado para casa mais cedo e evitado passar pelas dificuldades de toda a ordem a que foram submetidas milhares de pessoas, pegas de surpresa, pela incompetência do Crivella.

O secretário de Ordem (?) Urbana deixou o Centro de Operações da Prefeitura, às 17,30h, e o prefeito sequer apareceu lá, apesar do caos que tomou conta da cidade.

Quando os administradores públicos passarão a tratar a população com respeito e não com cinismo e deboche? 

O ex-prefeito Eduardo Paes, com todos os defeitos que sabemos que tinha como alcaide da cidade, nos momentos graves ocorridos no Rio, nunca se escondeu. Ia para o Centro de Operações comandar pessoalmente as ações de campo e o vimos diversas vezes em locais dos acidentes.

Houve inundação em 15 bairros do Rio, viu, seu bispo? E o Rio não passou no teste, mesmo!