segunda-feira, 14 de abril de 2014

COPILOTO DO VOO 138Y, ENTRE CIDADE DO PANAMÁ E CIDADE DO MÉXICO, DA COPA AIRLINES, NO DIA 30/3, DESTEMPERADO E PREPOTENTE, E COBRINDO A IDENTIFICAÇÃO COM O BRAÇO, CRIOU UMA GRAVE SITUAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO A PASSAGEIROS BRASILEIROS.


O despreparo e a arrogância do copiloto do voo 138Y, da Copa Airlines, no último dia 30 de março de 2014, no trecho Cidade do Panamá-Cidade do México, transformou um simples e ligeiro mal entendido entre dois passageiros durante a colocação da mala de mão no bagageiro sobre o lugar a eles destinados, 8 D e 8 E, em uma situação de constrangimento grave, inadmissível numa empresa membro da Star Aliance.

O passageiro brasileiro, exatamente eu, Arnaldo Martins Moreira, que viajava com minha mulher, Lana Carla Mendonça Freires, para poder colocar suas malas de mão no bagageiro, afastei com o máximo cuidado, a bagagem mal arrumada e espalhada de um passageiro mexicano, sentado com a mulher nos lugares 9 D e 9 E. Inesperadamente, o mexicano gritou que eu não podia mexer na sua bagagem.

Na verdade, o mexicano devia saber que não estava só no avião e que o bagageiro não seria só para ele. É só uma questão de educação. Um casal que viajava conosco ficou estupefato e revoltado com a prepotência do copiloto.

Educada e calmamente disse-lhe, em espanhol, que apenas afastei um pouco a bagagem dele para poder acomodar a minha e que o fiz com todo o cuidado.

A comissária assistia impávida à situação e decidi pedir-lhe que ela então resolvesse o problema. A comissária, uma moça nova, inexperiente, colocou a mala no bagageiro e foi em direção à cabine e eu sentei-me em meu lugar, ao lado de minha mulher.

Entretanto, o assunto foi encerrado entre mim e o mexicano com um aperto de mão. Pedi desculpas e o mesmo fez o mexicano pelo mal entendido e ainda ficamos conversando sobre a Copa do Mundo.

De repente, surge o copiloto – tinha três galões na camisa -, acompanhado da chefe de cabine. Sem perguntar o que acontecera e mostrando total desconhecimento do que ocorrera dirigiu-se a mim, perguntando-me se entendia espanhol ou inglês.

Respondi-lhe que entendia espanhol e de imediato ele me avisou, de dedo em riste, COBRINDO COM O BRAÇO SUA IDENTIFICAÇÃO, que eu tinha duas alternativas: ser retirado do avião por dois seguranças, que estavam na porta da aeronave, ou mudar de lugar, deixando todos sem entender o que se passava.

O passageiro mexicano explicou que não havia problema nenhum que tudo não passara de um mal entendido, mas do alto de sua arrogância, numa atitude nazista, esse piloto ignorou o apelo do passageiro mexicano para que eu ficasse no meu lugar, e repetiu, 
sem o menor respeito, que ou eu mudava de lugar ou seria levado para fora da aeronave.

Seu dever, se o problema ainda persistisse, seria apaziguá-lo, e, não existindo, desejar boa viagem aos passageiros e não os constranger – o que creio não é política da Copa Airlines. Ou será?

Aceitei mudar de lugar e a chefe da cabine disse-me, em tom grosseiro: “Siga-me” e levou-me para o assento 21 A, onde fiquei prisioneiro, até o fim de viagem, na Cidade do México, sem sequer poder voltar ao lugar onde minha mulher estava.

Uma companhia como a Copa Airlines, nem nenhuma outra, pode ter funcionários – creio eu – que maltratem, destratem, constranjam seus clientes.

A Copa Airlines deve respeito a seus passageiros e fui enxovalhado por essa companhia panamenha, através de um piloto sem educação.

Nos meus quase 65 anos, nunca fui alvo de uma situação vergonhosa como a que a Copa Airlines me submeteu e a minha mulher.

Sou jornalista profissional, especializado em Turismo, Registro Profissional do Ministério do Trabalho nº 13.067, Rio de Janeiro, membro do SKAL Internacional, do Rio de Janeiro, nº 012012042, onde sou diretor de Imprensa, e da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo, já viajei pelo mundo nas mais diversas companhias: TAM, Gol, Varig, Iberia, TAP Air Portugal, Air France, Lauda Air, Brisths Airways, Aerolineas Argentinas, United Air Lines, Delta, American Airlines, entre outras, e jamais causei nenhum problema, como também, não o gerei, nesse famigerado voo da Copa Airlines.



Uma companhia aérea do porte da Copa Airlines deve preparar melhor seus funcionários para que respeitem e não constranjam seus clientes. Ao consultar o site “Reclame Aqui” verifiquei que são inúmeras as queixas de quem já voou pela Copa Airlines.

Copa Airlines destrói mala e não paga
Para piorar a imagem com que fiquei da Copa Airlines, e fechar a viagem na Copa com chave de lata enferrujada, ao desembarcar no Rio de Janeiro, na noite de 12 de abril, do voo 873Y, minha mala estava danificada.

No balcão da Copa Airlines soube pelo funcionário, Rui Porto que a companhia de acordo com suas normas não se responsabiliza por danos melhores nas malas despachadas dos passageiros. 

Outros três passageiros tiveram as malas danificadas também e uma outra das minhas duas malas teve o lacre colocado no check-in da Copa, em Cancun, decerto o funcionário que o arrancou não foi para colecionar lacres...

A minha mala veio com um dos pés quebrados, mas de acordo com um dos itens de suas normas sobre “Bagagem Danificada” os “danos nas rodas, na base inferior, alças extensíveis e bolsos externos” não são da responsabilidade da Copa Airlines.

O problema é que entreguei no check-in uma mala em perfeitas condições que me foi devolvida danificada e a lei brasileira determina no seu Código de Defesa do Consumidor a responsabilidade das companhias nesses casos.

Se a Copa Airlines não quer obedecer às leis brasileiras deveria deixar de operar no Brasil.