terça-feira, 27 de agosto de 2013

VENDA DE PASSAGENS DA TAP CRESCEU 41 MILHÕES EM 2013. AUMENTO FOI DE 4,4% NO PRIMEIRO TRIMESTRE DO ANO


A TAP atingiu no primeiro semestre de 2013 um total de 974 milhões de euros na venda de passagens, o que representa um crescimento de 41 milhões, mais 4,4% do que em 2012. 


O resultado líquido apresenta neste período um valor negativo de 111 milhões de euros, ligeiramente melhor que os 112 registados no período homólogo de 2012. 

De realçar, porém, que a melhoria das receitas compensou um agravamento de 13 milhões nas variações cambiais bem como os valores correspondentes ao pagamento aos trabalhadores de subsídios não pagos em 2012 devido às mudanças que, nesta matéria, se verificaram na Lei do Orçamento de Estado de 2013.

Para Fernando Pinto, presidente da TAP, "apesar destes impactos, a companhia continuou a melhorar os seus níveis de produtividade, fruto do trabalho que vem desenvolvendo ao longo dos últimos anos e do empenho revelado pelos seus trabalhadores, mantendo-se a expectativa de atingir um resultado positivo no final do ano”.

Devido à sazonalidade do seu mercado, a operação da TAP tem normalmente um desempenho mais favorável no segundo semestre, prevendo-se uma melhoria significativa para o período de Julho a Dezembro - confirmada já pelos resultados de tráfego de Julho - como, aliás, se vem verificando nos últimos anos.

O total das receitas atingiu no final de Junho 1.094 milhões de euros, contra 1.084 milhões de 2012, o que traduz uma melhoria de 10 milhões.

Os custos, com um total de 1.112 milhões de euros, comparam com 1.098 em igual período em 2012, ou seja mais 1,2%.

No final de Junho, a TAP S.A. atingiu um total de 4,931 milhões de passageiros, mais 4,8% do que no ano anterior. 

A somar à intensa atividade das equipas de vendas, tanto no mercado nacional como no internacional, há a registar a contínua melhoria da gestão dos recursos disponíveis, pois a uma redução de 1,4% da oferta (PKO) correspondeu uma melhoria na procura (PKU) de 2,4%, o que permitiu reforçar a taxa de ocupação de 74% para 76,9%.

Este desempenho traduz o reforço da importância do papel da transportadora nacional no domínio das exportações e no crescimento dos fluxos turísticos para Portugal.