sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Abav revela como se prevenir de problemas jurídicos

Nenhuma empresa quer gastar tempo e dinheiro com processos jurídicos. A frase do advogado da Abav, Joandre Ferraz, mostrou como as agências podem evitar os imbróglios jurídicos durante a oficina “Responsabilidade Civil: Quando o Fornecedor de Viagens e Produtos Turísticos é o Responsável”, realizada nesta quinta-feira, dia 20, no 39º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens – Abav 2011, no Rio de Janeiro.

O advogado recomendou que as agências dêem atenção a quatro operações específicas: oferta, cotação, reservas e casos especiais - como necessidades específicas dos clientes, alterações e cancelamentos.

“As agências precisam se resguardar minuciosamente dos trâmites de cada operação. É importante identificar quem forneceu cada informação da oferta. Se sua empresa indica um hotel baseado em informações do site do estabelecimento, você deve indicar isso no contrato”, alertou.

Em relação à cotação de atividades, o advogado afirmou que as agências devem listar os fornecedores de serviços e produtos turísticos junto com os respectivos serviços, orçamentos e validade das ofertas da área. Nas reservas, a principal preocupação deve ser: discriminar serviços, preços e pagamentos efetuados pelo cliente.

“Se o cliente recorre a uma agência de turismo é também para ter ajuda em caso de problemas. Ao não optar pela venda direta, tão popular na era da internet, o turista abandona o excesso de informação da rede e o pouco e lento feedback dos fornecedores de serviços e produtos”, afirmou.