quinta-feira, 20 de outubro de 2011


Brasil terá mais 10 anos de crescimento, diz Cherman

O crescimento nacional continuará em franca expansão, apesar da crise europeia, segundo  avaliação é do economista do Itaú, Luis Gustavo Cherman.  “O Brasil terá mais 10 anos de forte crescimento. O cenário de médio prazo também é muito bom”, disse, ao falar sobre os impactos da recessão mundial na economia brasileira, durante Congresso Brasileiro de Agências de Viagens e Feira das Américas 2011 que começou hoje (19/10) e vai até a próxima sexta-feira (21/10), no RioCentro, Rio de Janeiro.

Segundo o economista, esse crescimento se dará por conta da característica doméstica da economia brasileira e da sua independência frente ao mercado europeu. “A ressalva é que vivemos um período de grande turbulência no mercado europeu e internacional. Caso esse cenário dure muito tempo, alguns anos, podemos vivenciar o crescimento mais tímido em algumas áreas do País”, afirmou.

Quase 30 mi ingressarão nas classes A, B e C.

O economista afirmou que a classe A, B e C crescerão 18,23% até 2014. Com isso, as principais classes sociais brasileiras deixarão de ser pouco mais de 60% para se tornarem 72,18% da sociedade.

No próximo triênio, mais de 27 milhões de brasileiros serão incorporados a esses estratos sociais. Cherman ressaltou que ainda restarão pouco menos de 60 milhões de pessoas no País que ainda poderão ascender socialmente.

Turismo Mundial - números da OMT
Uma pesquisa da Organização Mundial do Turismo (OMT) mostrou que o turismo na América do Sul cresceu 15% no primeiro semestre de 2011, se comparado ao mesmo período de 2010. Os números apontam que a região teve o maior crescimento – a média mundial foi de 5%. Os outros continentes obtiveram os seguintes percentuais: Europa – 6%; na região da Ásia e Pacífico, 13%; na África Subsaariana – 9%; e a região das Américas, 6%. O Norte da África registrou uma queda de 13% e o Oriente Médio, uma perda de 11%.

Organização Mundial do Turismo indica ainda que, nos próximos cinco anos, o turismo em países emergentes como o Brasil deve superar os países desenvolvidos. A projeção feita contém previsões de panorama para o setor até 2030.

Segundo o documento, o continente americano deve continuar como o terceiro maior receptivo de turistas – atrás apenas de Europa e Ásia. Mas com um acentuado crescimento de 24 para 56 milhões de turistas, principalmente na América do Sul.