terça-feira, 14 de agosto de 2018

Tiradentes promove pela 21ª vez o Festival Cultura e Gastronomia




Coluna 
Minas Turismo Gerais 

Jornalista Sérgio Moreira 




21º Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes 

Passeio de trem entre Tiradentes e São João del Rey 


Em 2018, a cidade de Tiradentes completa 300 anos e seu mais tradicional festival não deixaria de comemorar esse momento tão importante. Entre os dias 24 de agosto e 2 de setembro, a Plataforma Fartura – Comidas do Brasil realiza o 21º Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes, homenageando o tricentenário da cidade e sua gastronomia original. Grandes chefs mineiros serão as estrelas do evento. A entrada é gratuita. 


Com uma programação completa, o Festival é divido em três espaços: Praça da Rodoviária, Praça do Conhecimento e Praça Campo das Vertentes, além de aulas na Pousada Escola, restaurantes e eventos especiais, realizados por parceiros locais. A programação inclui aulas teóricas e interativas, cozinhas ao vivo, além da oportunidade de conhecer (e experimentar!) receitas e produtos de chefs e produtores mineiros. Uma programação artística especial dá a trilha sonora perfeita ao evento. 


A base da curadoria gastronômica é a Expedição Fartura – Comidas do Brasil que já percorreu o Brasil inteiro coletando informações sobre chefs, produtores, produtos, ingredientes, mercados e receitas.

Chefs de cozinha preparam seus pratos com curiosas receitas


SERVIÇO: 21º Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes; Data: 24 de agosto a 2 de setembro; Horário: 12h às 20h; Local: Praça da Rodoviária, Largo das Forras e Praça Campo das Vertentes.

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Museu Histórico Abílio Barreto

Um rico acervo de objetos que retratam a história da capital mineiro 


No bairro Cidade Jardim, região Sul de Belo Horizonte, um casarão secular preserva e simboliza, como nenhum outro prédio, a história da capital mineira. A sede da antiga Fazenda do Leitão, uma casa de dois pavimentos, construída em 1883 quando existia apenas o Curral Del Rei e a disposição de novos republicanos em criar uma nova capital para o Estado, recebe visitantes do Museu Histórico Abílio Barreto. Junto ao casarão, um bonde elétrico e uma locomotiva a vapor completam o simbolismo do lugar dedicado à educação e ao lazer.

Documentos dos mais de cem anos de Belo Horizonte estão na instituição, que cumpre o papel de guardar parte significativa da memória da cidade. Inaugurado em 1943, o MHAB recolhe e preserva itens que contribuem para a compreensão da dinâmica sócio-histórica da cidade, sua finalidade é tornar público o acesso aos bens culturais preservados, fomentando a participação dos cidadãos na construção da memória e do conhecimento sobre a cidade.

Revelador das mutações da vila transformada em metrópole em pouco mais de cem anos, o casarão secular convive com o moderno edifício-sede, inaugurado em dezembro de 1998, primeiro local originalmente concebido e edificado para abrigar um museu na capital. Na área externa, estão os abrigos para o bonde elétrico e a locomotiva a vapor, o palco ao ar livre e os jardins.

O Museu oferece aos visitantes exposições de longa, média e curta duração, que retratam diferentes aspectos da história de Belo Horizonte, atividades de educação patrimonial relacionadas à proteção de bens culturais e à valorização de acervos sobre a história local e a memória social da cidade, além de intervenções museais fora de sua sede. Oferece ainda eventos de difusão cultural em seu palco ao ar livre e no auditório, reafirmando seu papel de lugar de disseminação e valorização da produção cultural.


O bonde que marcou época na capital mineira é uma das atrações do museu 


Atribuições

Como museu da cidade, o MHAB tem por função recolher e preservar itens que contribuam para a compreensão das transformações sociais e históricas de Belo Horizonte. O local reúne um acervo múltiplo e revelador das trajetórias da capital. 


Acervo de Objetos

Além do próprio casarão oitocentista, o conjunto histórico compõe-se de numerosa pinacoteca (coleção de quadros de pintura), esculturas, objetos decorativos, fragmentos construtivos originários de prédios públicos e privados demolidos, mobiliário, vestuário, utensílios domésticos e de uso pessoal, objetos de iluminação e de transporte, equipamentos e instrumentos de trabalho. Enfim, um rico conjunto, que permite investigar e interpretar a história da cidade.

Acervo Textual Informações sobre suporte-papel: textos manuscritos e impressos, mapas, plantas e projetos arquitetônicos. Destacam-se a Coleção Comissão Construtora da Nova Capital, o Arquivo Privado de Abílio Barreto e o Arquivo Administrativo da Instituição. Formado por cerca de 28.000 documentos.

Acervo Fotográfico Negativos em acetato e vidro, cópias em papel e material digital suportam imagens fotográficas, datáveis de 1894 até anos recentes. Esse acervo registra o desenvolvimento urbano e testemunha eventos, costumes e tradições de Belo Horizonte. Engloba em torno de 20.100 itens.

Acervo Bibliográfico Composto por livros, periódicos, catálogos, fitas de vídeo, dissertações e recortes de jornais, tendo a história de Belo Horizonte como principal temática entre outros temas ligados à história de Minas Gerais e do Brasil, além de obras relacionadas às áreas de Museologia, Arquivologia e Fotografia. Reúne aproximadamente 6.500 exemplares. 


O Casarão Sede da antiga Fazenda do Leitão, o Casarão foi construído por Cândido Lúcio da Silveira, em 1883, seguindo modelo típico das edificações rurais de Minas e do Brasil, do período colonial. Localizado nas proximidades do Córrego do Leitão, no antigo Arraial do Curral Del Rei, o casarão foi desapropriado pela Comissão Construtora da Nova Capital em 1894, no início do processo de construção de Belo Horizonte. 


A partir dessa data, recebeu novos e consecutivos usos: sede da Colônia Agrícola Afonso Pena, fábrica de artefatos de fibras de piteira, enfermaria do Posto Zootécnico Federal e, finalmente, Museu Histórico de Belo Horizonte, atual MHAB, no início da década de 1940. 


Para servir como sede de um museu, a casa foi restaurada e adaptada em 1943, segundo projeto elaborado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN). Tombada pelo SPHAN em 1951, sofreu outras restaurações, ao longo dos anos de 1964, 1972, 1984, 1997 e 2001/2002.


Sede No final de 1998, o casarão histórico da Fazenda do Leitão recebeu uma edificação destinada a abrigar sua nova sede, voltada para a avenida Prudente de Morais. Projetado pelos arquitetos Álvaro Hardy e Marisa Machado Coelho e inaugurado em dezembro de 1998, o edifício-sede conjuga aço e vidro numa linguagem ousada e, ao mesmo tempo, sóbria e imponente. 


Sua construção, viabilizada com recursos captados pela Associação dos Amigos do MHAB (AAMHAB), representa um marco arquitetônico na cidade, por ser o primeiro local originalmente concebido e edificado para abrigar um museu em Belo Horizonte, dispondo de espaços planejados para possibilitar condições ideais ao desempenho de suas funções.

informações do local-Endereço: Avenida Prudente de Morais, 202
Telefone: 31 3277-8573Horário de Funcionamento: 3ª, 6ª, sáb. e dom. das 10h às 17h; 4ª e 5ª das 10h às 18h30 


Reunião da FBHA com segmentos do turismo 




O representante da FBHA - Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação -, Marcos Válerio Rocha este reunido em São João del Rey para a realização do 18° Encontro da Hotelaria e Gastronomia Mineira - Edição Inconfidentes. Presentes representantes das Prefeituras de São João Del Rey e Santa Cruz, Associação Comercial, CDL e Sindcomércio de São João Del Rey, SENAC, SEBRAE e Circuito Turístico Trilhas dos Inconfidentes. 

O evento reúne empresários, executivos, profissionais, palestrantes, consultores e chefs de cozinha em um grande encontro de conhecimento e negócios. A programação é destinado a aprimorar o relacionamento do setor hoteleiro com as empresas fornecedoras, além de contribuir para a atualização e capacitação profissional e analisar o cenário atual e as tendências do mercado.




FESTURIS
O Festuris Gramado terá edição comemorativa neste ano e a organização contratou um estudo, elaborado pela agência Diagonal, para o novo conceito do evento gaúcho, que acontecerá de 8 a 11 de novembro, no Serra Park.

“Para celebrar a 30ª edição do Festuris, uma identidade visual que mostra a dimensão da indústria do Turismo e todos os negócios que são gerados em cada novo destino. Por isso, o conceito deste ano é turismo e negócios sempre viajam juntos. Do ponto de vista gráfico, ilustramos um mundo dentro do Festuris presente na nossa nova marca”, explica a diretora da Diagonal, Aline Herrmann.


Novos espaços do Festuris 2018, em Gramado.


“Estamos felizes com a criação e aprovação do conceito para edição 2018. As peças e slogan representam com fidelidade a importância do Festuris e sua relevância para o trade turístico como uma plataforma efetiva de negócios”, completa a CEO do evento, Marta Rossi. Informações festuris.com.br.

Aeroporto da Pampulha não terá mais voos comerciais para outros Estados


Desde 0 dia 4 de agosto o Aeroporto da Pampulha não tem mais voos para outros estados. Belo Horizonte terá voos apenas para cidades do interior de Minas Gerais, são 17 municípios, ao todo. 


Até essa nova decisão, a Gol oferecia voos diários para a cidade de São Paulo (Congonhas), com escala na Zona da Mata (Juiz de Fora). Segundo a empresa aérea, a interrupção ocorrerá até que os órgãos competentes decidam sobre a portaria 911 que autoriza voos do Aeroporto da Pampulha somente para aeroportos regionais (com até 600 mil passageiros por ano). 

O Tribunal de Contas da União (TCU) está analisando pedido de suspensão desta portaria apresentado pela Infraero.Em janeiro deste ano, quando a Gol começou a operar em Belo Horizonte com o Boeing 737-700, a companhia pretendia lançar dois voos diários da Pampulha para a cidade de São Paulo (Congonhas). 

A empresa planejava, ainda, ligações diretas a partir da capital mineira para as cidades do Rio de Janeiro e Brasília. No entanto, a Gol foi obrigada a suspender essas rotas depois que o TCU acatou um pedido do senador Antônio Anastasia (PSDB). 

O parlamentar alegou que os voos da Gol para as capitais a partir de Belo Horizonte poderiam inviabilizar os investimentos da BH Airport no Aeroporto de Confins. O Aeroporto da Pampulha perdeu em junho deste ano dois voos diários para Ribeirão Preto (SP) que eram oferecidos pela Passaredo. 

A companhia demitiu todos os funcionários em Belo Horizonte, alegando pouca procura por seus voos. A Pampulha terá voos para 17 cidades em aviões de apenas 9 lugares oferecidos pelo Voe Minas, projeto do governo do Estado.
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sergio51moreira@bol.com.br