O Rio de Janeiro será sede do XXII Congresso Mundial da FIGO (Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia) 2018, que debaterá importantes que ajudarão a moldar políticas globais, regionais e nacionais e, em última instância, garantirá o bem-estar físico, mental, reprodutivo e sexual do gênero feminino. Ao fazer isso, podemos transformar o futuro e garantir que cada recém-nascido, mãe e filho não apenas sobrevivam, mas prosperem. O Congresso Mundial da FIGO retornará à América Latina após 15 anos. São aguardados mais de 9 mil obstetras e ginecologistas das mais de 130 sociedades-membro da FIGO, assim como parteiras, enfermeiras, clínicos gerais e outros especialistas. Também marcarão presença gestores e políticos de todo o planeta, ONGs, representações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Nacional das Nações Unidas. 2018 é especialmente importante. O mundo vive atualmente em um momento crucial em que líderes globais, formuladores de políticas nacionais, organizações parceiras e a sociedade civil estão clamando por “Saúde para Todos”; incluindo Objetivos Específicos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) diretamente relacionados à garantia de vidas saudáveis e promover o bem-estar para todas as idades. “A maneira como um país que prioriza a saúde das mulheres demonstra como esse país enxerga seu futuro. A ambição definida nos objetivos específicos de saúde dos ODS reflete a urgência do trabalho em mãos para todos. No Congresso Mundial da FIGO, no Rio, reuniremos a comunidade global para compartilhar conhecimento, as melhores práticas e discutir ações políticas para a promoção de vidas saudáveis e do bem-estar para todas as mulheres, em todos os lugares do planeta”, afirma Johan Vos, diretor executivo da FIGO O Congresso Mundial da FIGO tem como marca a consistência científica de seu programa. Haverá debates e sessões planárias sobre os avanços em promoção da saúde, diagnóstico e tratamento, as novas tecnologias e ainda debates sobre importantes demandas regionais e globais. | Estão confirmados palestrantes de, praticamente, todos os países do mundo: Butão, Afeganistão, Índia, Chile, Bolívia, EUA, Austrália, Reino Unido, Irlanda, Itália, Panamá, França, Bangladesh, Líbano, Alemanha, Canadá, Eslovênia, Jamaica, Colômbia, Burkina Faso, e Brasil, entre muitos outros. “A sessão científica é a espinha dorsal do Congresso, tratará de tópicos inovadores para a prática diária, os mais recentes desenvolvimentos e a gestão dos requisitos de cuidados de saúde em rápida evolução, bem como os desafios cruciais relativos aos países com poucos recursos”, comenta o prof. CN Purandare, presidente da FIGO. |
Pauta inovadora Durante o XXII Congresso Mundial da FIGO, haverá um debate diversificado. O programa completo pode ser acessado no endereço eletrônico www.figo2018.org. A seguir alguns assuntos de relevância: Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos
O Congresso Mundial da FIGO acontece a cada três anos desde 1958. É a maior conferência global que reúne profissionais especializados em saúde da mulher de todo o mundo. Em 2018, o Congresso retorna à América Latina após 15 anos. O Congresso contará com sessões plenárias, palestras, seminários e apresentações de pôsteres. Jovens cientistas estão sendo incentivados a apresentar seus trabalhos. As exposições científicas e comerciais apresentarão as informações mais recentes e fornecerão aos participantes informações sobre as mudanças em andamento na assistência em Obstetrícia e Ginecologia. FIGO é uma organização profissional que une associações obstetrícias e ginecológicas de todos os lugares do planeta. A visão do FIGO é que as mulheres do mundo alcancem os mais altos padrões possíveis de saúde e bem-estar físicos, mentais, reprodutivos e sexuais durante toda sua vida, nós lideramos as atividades do programa global, com um foco específico na África Subsariana e no Sudeste Asiático. O FIGO atua em nível global, especialmente em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relativos à saúde reprodutiva, materna, de recém-nascidos, crianças e adolescentes e a doenças não transmissíveis (ODS3). Nós também trabalhamos para aumentar o status das mulheres e capacitar sua participação ativa para alcançar seus direitos reprodutivos e sexuais, incluindo a abordagem de FGM e violência de gênero (SDG5). Também fornecemos educação e treinamento para nossas Sociedades-Membro e construímos capacidades das pessoas de países com poucos recursos por meio do fortalecimento da liderança, boas práticas e promoção de diálogos políticos. Nós possuímos relações oficiais com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e um status consultivo com a Organização das Nações Unidas (ONU). |