segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

EBE CONSEGUE ATINGIR 92% DE CONTEÚDO NACIONAL NA FABRICAÇÃO DE MÓDULOS PARA FPSOs

A EBE bateu um recorde e  atingiu a marca de 92 % no índice de conteúdo nacional na montagem dos dez módulos que está construindo  para as plataformas P-58 e P-62, e já se prepara para concorrer aos módulos replicantes que serão licitados pela Petrobrás.  O índice de conteúdo local requerido pela estatal para o empreendimento era de 75,5%. Um feito para uma das mais tradicionais empresas de engenharia do Brasil, responsável por grandes obras no Brasil.  O diretor da empresa, Paulo Massa, conversou com o repórter Daniel Fraiha e contou como conseguiram esses números.

Como está a produção dos módulos para a P-58 e a P-62?

Está tudo certo, a Petrobrás está satisfeita com a obra. Já instalamos as bases de estrutura metálica de praticamente todos os módulos e começamos a instalação dos equipamentos fornecidos pela própria Petrobrás, que entregou tudo dentro do prazo. Há um esforço muito grande das partes para entregar no prazo, que é o meio do ano que vem, quando temos que levá-los para a integração, que será feita no Rio Grande do Sul e no Nordeste.

Vocês conseguiram bons índices de conteúdo local?

Atingimos um índice de 92% e vai permanecer nesse nível, porque já compramos quase tudo.

Como fizeram para chegar a esse índice?

Tivemos muita dificuldade para atingir essa porcentagem, porque ainda há algumas áreas de materiais específicos que o país precisa se desenvolver muito. Por mais que você tente desenvolver, às vezes não consegue, tanto em termos de preço, quanto de prazo, e se vê obrigado a comprar fora do país. Mas nós trabalhamos muito os fornecedores locais para conseguir chegar a essa meta, porque a filosofia da EBE é dar preferência aos fornecedores nacionais, como sempre fizemos.

Quais foram os itens mais difíceis de encontrar no Brasil?

Alguns tipos de válvula e alguns equipamentos de especificações dos projetistas que acabam obrigando as empresas a contratar fora do país, porque ainda não são fabricados aqui. Mas não há alternativa nesses casos.