O objetivo dos deputados foi evitar que as forças de segurança fluminenses empreendessem uma greve às vésperas do Carnaval, apesar da desmoralização do movimento dos pms e bombeiros da Bahia, diante da divulgação de conversas, gravadas com o consentimento da Justiça, revelando o presidente da associação de pms e bombeiros baianos, Marcos Prisco - ex-pm expulso da corporação -, com um dos cabeças do movimento da classe no Rio de Janeiro, Benevenuto Daciolo e outros incentivando a greve e a prática de atos de vandalismo no Rio, São Paulo e na Bahia, com o objetivo de instalar o pânico entre a população. Outro lider da greve, Antônio Angelim, também saiu da assembleia preso.
Prisco e Benevenuto foram presos, hoje, de manhã. O primeiro, pelo Exército e a Polícia Federal, durante a desocupação da Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador, onde os grevistas estiveram aquartelados durante 10 dias, e o bombeiro do Rio, ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, vindo da Bahia.
O incentivo dos líderes do movimento à prática de atos de violência urbana, de queimar carretas e viaturas da polícia, jogou por terra as declarações de Prisco de que o movimento era pacífico. Os líderes baianos poderão ser responsabilizados por incêndio em ônibus, perturbação da ordem pública com o bloqueio de avenidas de Salvador e levando as chaves de ignição dos ônibus, incentivo a paralisações em outros estados, principalmente, Rio e São Paulo.