sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

POLICIAIS MILITARES E CIVIS, BOMBEIROS E AGENTES PENITENCIÁRIOS JÁ ESTÃO EM GREVE NO RIO DE JANEIRO. A PARALISAÇÃO FOI DECRETADA A PARTIR DA MEIA NOITE SEM DATA PARA TERMINAR

Assembleia Geral na Cinelândia decretou greve de pms, policias civis, agentes penitenciários e bombeiros
O governador Sérgio Cabral omitiu-se no
atendimento às reivindicações dos militares.
Os 41 mil pms do Estado do
Rio de Janeiro já estão em greve. Não adiantou os deputados estaduais aprovarem, hoje a toque de caixa, um aumento de 39% de aumento para os policiais militares e civis, bombeiros e agentes penitenciários, reunidos em assembleia geral, desde o começo da tarde, na Cinelândia, pms decidiram entrar em greve a partir da meia-noite de hoje, sem data para terminar, em todo o Estado, contrariando, inclusive, as expectativas do governador Sérgio Cabral. 


Os cariocas e fluminenses esperam que hoje, ao saírem de casa de manhã, encontrem as ruas policiadas por militares das Forças Armadas substituindo os pms em greve. De contrário, há o perigo de a população ser alvo da ação da bandidagem expulsa dos morros com a implantação das UPPs. Uma preocupação dos cariocas já é a possível tentativa dos bandidos voltarem aos morros pacificados diante da ausência da PM.


A greve dos agentes de segurança fluminenses às vésperas do Carnaval poderá causar cancelamentos de turistas e um prejuízo significativo à cidade, apesar dos grevistas garantirem que 30% da tropa será mantida nas ruas, cumprindo assim a exigência legal da lei da greve. Um fato, no entanto, chama a atenção neste caso da paralisação de policiais militares: a greve de pms é proibida pela Constituição.

Uma boa parte dos manifestantes que esteve reunida desde o começo da tarde na Cinelândia já começaram a dirigir-se para suas casas ou para os respectivos batalhões onde ficarão aquartelados até o final da greve. Ao contrário dos colegas baianos, os pms fluminenses não sairão dos quartéis.


O comando do I Exército disse, ontem, que 14 mil militares das Forças Armadas e 350 integrantes da Força Nacional chegarão ao Estado para garantir a segurança nas ruas e se juntarem aos militares das unidades existentes no Estado.